"I am he, as you are he, as you are me and we are all together"
Ontem fez 30 anos que John Lennon foi assassinado à porta da sua casa em Nova Iorque.
O autor deste obsceno crime foi Mark Chapman, um homem que sofria de graves distúrbios mentais e que alegadamente até era um grande fã dos The Beatles. Ao longo dos anos, Chapman foi desenvolvendo uma obsessão em matar Lennon, uma vez que este, nos anos da sua carreira a solo, manifestava-se frequentemente contra o seu passado nos The Beatles, a religião, ou o direito à propriedade ("Imagine no possessions"). Apesar deste intervencionismo, Lennon tinha uma conta bancária recheada, pelo que Chapman achava que Lennon era um hipócrita e acreditava mesmo que depois do seu assassinato, Chapman seria visto como um visionário e um salvador.
Foi devido a esta demência que se perdeu um dos mais inventivos, mais influentes e mais importantes artistas da História.
Se é fácil reconhecer que John Lennon fez uma grande quantidade de trabalhos brilhantes, mais difícil é identificar a sua obra-prima. Para mim, esta é a resposta:
Lançado em 1967 simultaneamente no álbum/EP "Magical Mystery Tour" e como o Lado B do single nº1 "Hello Goodbye", "I Am The Walrus" é um dos temas de maior influência psicadélica dos The Beatles. Sem surpresa, Lennon revelaria mais tarde que grande parte do tema tinha sido escrito durante as suas trips.
"GOO GOO G´JOOB"
O carácter indecifrável da letra deve-se também ao facto de Lennon ter recebido uma carta de um aluno do Secundário, revelando que as letras das suas músicas eram objecto de estudo nas aulas de Inglês. Em resposta, Lennon deciciu escrever um tema cuja letra não fizesse qualquer sentido, de forma a confundir este sistema.
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