"Leaving is a better way to find my way home to your smile"
Adeus, David Gilmour (outra vez)
Esta é mesmo a última vez, agora é que é, a sério
Estive no primeiro (Pula), no segundo (Verona) e no terceiro (Firenze). Depois fui ao primeiro americano (Hollywood #1) e ao segundo americano (Hollywood #2). Depois presenciei o mais importante de todos (Pompeii) na primeira fila e prometi que seria o último. Menti.
Sou de impulsos, é certo. Mas isto é mais do que só um impulso. Sabem quando se vêem subjugados pelo peso da vida e sentem que têm que fazer alguma coisa? Pois, nessas situações, eu tenho duas coisas que nunca falham: Londres e David Gilmour. Quando as duas se juntam e cai no colo a oportunidade de ficar num lugar de luxo, numa sala lendária, numa ocasião irrepetível (the very last date of the tour), numa altura em que é exactamente disto que eu preciso, como recusar?
Chocada com a notícia, a minha mãe já me perguntou por que eu não me caso com o David Gilmour. Eu disse-lhe que apesar do amor não escolher idades, até ele é demasiado velhinho para mim. Bem sei que lhe disse adeus em Pompeia, mas depois de ter estado em todos os concertos importantes da Rattle That Lock Tour, não podia faltar ao último dos últimos. É um fecho de ciclo perfeito.
Agora sim, pela última vez, adeus David Gilmour. E obrigado por tudo. I love you.
P.S.: Para celebrar este momento, fiquem com "Smile" que, qual coincidência, acabei de encontrar, imaginem, numa mixtape velhinha.
P.P.S.: A minha mãe já está descansada. Depois de dizer que ia a Londres, disse-lhe que a escolha era isto, ou apanhar um avião para Denver (🎶é um dinossauro🎶) e ver os Tears For Fears em Red Rocks. Ficou logo mais aliviada.
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