quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Queen - "Save Me"

"It started off so well..."




Hoje tive uma epifania. Mas já lá vamos.

Sempre que alguém me faz a clássica pergunta "Qual a tua banda preferida?", o primeiro nome que vem à cabeça são os Queen. Por isso, para mim, é essa a resposta mais objectiva a essa pergunta.

O mais engraçado é que sempre foi assim. Desde que me lembro de "ser", desde que me lembro de ouvir música. Sempre foi assim.
E note-se que muitas das minha memórias mais remotas são a ouvir música.

Ao longo dos anos fui expandindo o meu espectro de gostos musicais, mas os Queen ficaram sempre. Posso passar semanas sem os ouvir, mas quando decido voltar a tocar um dos seus álbuns, eles lá estão. O prazer está lá sempre.
A música dos Queen nunca me falhou como elemento calmante e apaziguador de uma vida que, doutra forma, tenho a sensação que seria mais dura.
Este efeito medicinal da voz de Freddie Mercury e da guitarra de Brian May (que me perdoem o Roger e o John, mas a sonoridade dos Queen deve-se em primeira instância a estes dois) mas aquela sensação é algo de inexplicável, mas que faz parte da minha vida. Sempre fez.

"Save me! Save me! Save me... I can't face this life alone"

Foi também a discografia dos Queen a primeira que eu completei, quando em Barcelona comprei o CD de "Live Magic", tinha eu 17 anos. Foram a minha primeira banda preferida e ainda o são hoje.

Assim, é fácil perceber que eu tenho um fraquinho pelos Queen e especialmente pelo seu vocalista, o Rei Freddie Mercury. Deste modo, podendo estar habilitado a para falar sobre factos relacionados com os Queen, tenho alguma dificuldade em avaliar qualitativamente o trabalho dos Queen, quando comparado com outras bandas.
Queen é Queen. Ponto final.

Tudo isto para dizer que hoje decidi tocar os primeiros álbuns que eu comprei, já lá vão uns bons anos: os inigualáveis "Greatest Hits" e "Greatest Hits II".
Digo inigualáveis porque, em matéria de êxitos, creio que os Queen são mesmo impossíveis de igualar.
Arrisco dizer que não há, nem houve, banda nenhuma no Mundo, na História da música popular, que tenha a enxurrada de êxitos que os Queen têm, a atingir uma população tão global como a que os Queen atingem. Nem os The Beatles, nem os The Rolling Stones, nem os U2... Ninguém.

Não só a quantidade de êxitos dos Queen é enorme (façam o exercício de pensar quantos temas dos Queen é que passam nas rádios mais mainstream, ou então quantos é que acham que "toda a gente conhece"), como também a legião de fãs dos Queen se estende até aos locais mais inesperados do Planeta (tudo isto tem explicação, mas isso ficará para outra vez), como nenhuma outra banda.
O apelo dos Queen é transversal.

Voltando à minha história, quando hoje voltei a ouvir os "Greatest Hits" dos Queen e me deparei com o solo de guitarra de Brian May (ao segundo 2:38), aquela sensação voltou. Passados todos estes anos, os Queen ainda lá estão. Os Queen ainda são os Queen.
E tive uma epifania.
Com a música dos Queen, estou a salvo, estou em segurança.




P.S.: Só para manter a "tradição informativa" deste blog, falta-me referir que "Save Me" foi o 2º single retirado do álbum "The Game" de 1980, ainda 6 meses antes deste ser lançado. Foi um êxito moderado, atingindo o 11º lugar nas tabelas britânicas e o Top 10 em vários países da Europa.

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