domingo, 31 de outubro de 2010

Peter Gabriel - "Solsbury Hill"

"Grab your things, I'm gonna take you home"



Em 1975, Peter Gabriel era o vocalista dos Genesis e o responsável pela aposta em níveis de teatralidade nunca antes vistos no Rock.

Após a digressão do álbum "The Lamb Lies Down On Broadway", os Genesis eram uma banda de referência na cena do Rock Progressivo e começavam a ganhar um estatuto mais ambicioso do que uma banda de culto, de um género musical pretensioso.

É nesta altura que Peter Gabriel decide abandonar a banda, em busca de uma carreira mais calma, com mais liberdade criativa, sem as tensões da ligação a uma banda e com mais tempo para a família.

"Solsbury Hill" é o single de estreia da sua carreira a solo e o seu primeiro e único êxito durante muito tempo (mais exactamente até 1986 e o álbum "So").


O tema fala de uma decisão de mudança de vida e do nervosismo que daí advém ("My heart going boom boom boom"). No caso de Peter Gabriel, explica as razões que o levaram a sair dos Genesis.

5 comentários:

  1. http://www.youtube.com/watch?v=Os6raCCmAFk

    :PP um feel good movie, completamente fiel ao filme este trailer lol

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  2. Hehe esse trailer está fantástico, já conhecia :) Há um do "Silence of the Lambs" que também está muito bom, mas este, com aquela entrada do "Solsbury Hill" no fim, está perfeito! Quem não saiba ao que vai, arrisca-se mesmo a ter um grande choque com o "Shining". :P
    Resta-me dizer que sou ENORME fã do Kubrick, um dos realizadores que mais me fascina (a par do David Lynch) no cinema. Aliás, de tempos a tempos, sou obrigado a rever o "2001: Odisseia no Espaço" :)

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    1. Eu do Kubrick vi o “Shining”, “A Clockwork Orange” (nunca mais ouvi a “Singing in The Rain” da mesma maneira lol :x), “Full Metal Jacket” e o “2001: Odisseia no Espaço”. Só que eu vi o “2001” quando andava no 9º ou no 10º ano numa aula e não gostei nada, confesso. Acho que quase nenhum dos meus colegas percebeu o que se passava ali e qual o propósito de estarmos a ver o filme. Mas é daqueles que quero voltar a ver porque é bem possível que tenha outra percepção agora.
      Por exemplo, também vi “The Thin Red Line” do Terrence Malick no cinema quando saiu em 1998 e detestei o filme. Fui com uns amigos meus e apanhámos uma seca enorme, às tantas já nem estávamos a prestar atenção (coisas de míudos). Eu pensava que ia ver alguma coisa semelhante ao “Saving Private Ryan”… Há pouco tempo decidi voltar a ver e adorei o filme! (ainda por cima em Blu-Ray aquelas paisagens são impressionantes). Vi também depois “The Tree of Life” (a ideia que tenho é que as pessoas têm uma opinião muito forte sobre o filme: ou adoram ou detestam e eu adorei tudo naquele filme, absolutamente tudo). Também acabei por ver o "Badlands" e gostei apesar de ser diferente. Quero ver ainda o "Days of Heaven" e o "New World".

      Quanto ao Lynch, a única coisa que vi dele e percebi foi o “Wild At Heart” :P Também por já saber que o universo dele é tão complexo, nunca me aventurei muito… Vi o “Mulholland Drive” e gostei do filme, do ambiente, das personagens mas mesmo assim chegou ao fim e a sensação foi: “o que é que estive a ver?” lol
      Vi alguns eps. do Twin Peaks quando era pequena mas claro que era areia a mais para a minha camioneta :P

      Eu gosto muito dos filmes do Scorsese, realizou muitos dos meus filmes preferidos, com actores que gosto muito (De Niro pois claro). Também gosto bastante dos filmes do Woody Allen porque adoro as neuroses dele e das personagens dele, porque tem imensos filmes que se passam em Nova Iorque e desde míuda que era um sítio que sempre me fascinou. Também gosto do Aronofsky (principalmente o “Pi” – olha os números :P, “Requiem for a Dream” e o “The Fountain” e mais recentemente também gostei do “Black Swan” e do “The Fighter”).
      Há vários realizadores que gosto bastante mas não sou nenhuma entendida em cinema lol É algo que tenho vindo a cultivar mais nos últimos 4, 5 anos e ainda tenho taaanta coisa para conhecer :)

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    2. Do Kubrick já vi praticamente tudo, falta-me o "Lolita" e o "Barry Lindon". Vi quase tudo e à conta do "2001"... em alta definição! :P Comprei a obra integral dele em Blu-Ray (só mesmo por causa do "2001" lol) e é daquelas compras que valem mesmo a pena, porque ele é um cineasta mestre na fotografia e é exactamente para isto que o HD serve. :)
      Recomendo vivamente que dês mais uma tentativa ao "2001", pela beleza do filme e por aquilo que ele hoje te vai despertar, a nível metafórico e filosófico! Mas não te garanto que "percebas" o filme muito mais do que quando andavas no 9º ano... :P A diferença é que agora já tens a capacidade de teorizar sobre a fritura que assististe! :) Se gostaste do "The Tree Of Life" do Mallick, então nem penses duas vezes! O "2001" é o teu filme! :)

      Do Mallick, só vi o "The Thin Red Line" e o "The Tree Of Life". Gostei muito do "The Thin Red Line", é para mim um dos melhores filmes de guerra. Já o "The Tree Of Life"... bem, é um filme daqueles... Para o tipo de filme que é, é normal que polarize opiniões entre os que gostam de filmes na linha mais comercial e os que apreciam os filmes mais artísticos. Eu sei apreciar ambos os tipos de cinema, dependendo do meu estado de espírito, mas o "The Tree Of Life" simplesmente não me atingiu como outras obras "artísticas" como o "2001", ou o "A Torinói Ló", só para dar 2 exemplos de filmes "alternativos" que me afectaram profundamente.
      Dito isto, tenho que confessar que estava com MUITO sono quando vi o filme (só o vi uma vez) e que "passei pelas brasas" por um período de 10-15 minutos, mas fui informado que "não perdera nada"... Enfim, isto significa que tenho que ver o filme mais uma vez.

      O "Wild At Heart" é sem dúvida a aposta mais segura para a introdução ao David Lynch. Acho mesmo que é o filme mais normal (o único?) da sua carreira. A seguir a esse, experimenta o "Blue Velvet", que também é muito bom. É verdade que já frita um pouco, mas a história é relativamente linear.
      O "Mullholland Drive" é "só" o filme mais fascinante que já vi! Arrisco dizer que foi o filme que mudou a forma de eu ver cinema. Existe um a.MD. e um d.MD. :) A sensação WTF? no final da primeira visualização do filme é perfeitamente normal, mas acredita que ao fim da 3ª ou 4ª, as coisas já começam a fazer sentido. :P

      Scorsese é outro grande mestre do cinema, mas este num registo mais convencional. E claro, a sua escolha de actores (De Niro, Joe Pesci, ou mais recentemente o DiCaprio) também é sempre muito feliz.
      Do Woody Allen, já vi alguns filmes (de cabeça, o "Matchpoint" e o "Vicky Cristina Barcelona" são os primeiros que lembro), mas nunca o "acompanhei", como realizador... O mesmo não digo do Aronofsky, que também é o dos meus realizadores preferidos e, para mim, um dos melhores da actualidade (juntamente com o Christopher Nolan). Dele, já vi quase tudo (menos o "The Fountain") e o que posso dizer é que o "Requiem for a Dream", o "The Wrestler" e o "Black Swan" são alguns dos melhores filmes do século. Qualquer um deles é brilhante.
      Mais que isso, o Aronofsky, tendo um registo "aparentemente convencional", realiza os filmes de um modo que tem tudo, menos de convencional. É estranho, mas é mais ou menos isto. O Aronofsky é como que um realizador indie, a fazer filme para Hollywood.

      É como tu dizes, quando se chega ao cinema, há taaanto para conhecer. Mesmo. Também estou muito longe de ser um entendido, mas com o tempo, já se vai conhecendo umas coisitas. :)

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  3. Gostas MESMO do filme ehehe :) vou voltar a ver sim. Já viste o trailer, versão blockbuster em 2012?
    http://www.filmschoolrejects.com/features/trailer-recut-2001-a-space-odyssey-modern-summer-blockbuster-loupy.php
    Ilustra bem como se vendem filmes actualmente...

    Percebo perfeitamente todas as reacções ao "The Tree of Life". Aqui há uns anos não teria gostado porque procurava outro tipo de filmes e outro tipo de coisas na vida. Hoje em dia atingiu-me em cheio porque vejo de um ângulo diferente. Tem momentos e planos de pura contemplação em que simplesmente vives aquelas imagens e imagino que seja uma tremenda seca para algumas pessoas.
    Provavelmente quem te disse que não perdeste nada sentiu isso lol

    Gostei imenso do teu post sobre o "A Torinói Ló" apesar da história do filme não me despertar aquela vontade de ir ver...

    Honestamente quando vi o "Mullholland Drive" a sensação foi: "devo ser mesmo muita burra..." :P mas é daqueles que já na altura percebi que teria de ver mais vezes.
    Os melhores filmes do Woody Allen (na minha opinião, claro) são precisamente os mais antigos. Ele tem tantos filmes que ainda não os consegui ver todos mas há alguns que são mesmo obrigatórios: "Manhattan", "Hannah and Her Sisters" e "Annie Hall" por exemplo :) Dos mais recentes, gostei muito do "Whatever Works" (principalmente por causa da personagem do Larry David) e do "Midnight in Paris".

    Quando falei dos filmes do Aronofsky lá mais em cima, em vez de "The Wrestler" escrevi "The Fighter" lol (é o que dá as conversas sobre o Bale :P)
    O "The Fountain" por acaso foi o último que vi dele e só vi muito recentemente. Em termos simples é uma história de amor que de convencional não tem nada, tal e qual como tu definiste o estilo dele :) Lida com temas e conceitos complexos, dá que pensar. E depois tem uma banda sonora monumental! Mais um daqueles filmes para dividir opiniões.

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